Nada como um domingo de sol. Há tempos não vivia (ou ao menos, não me era proposto) um domingo como este. Dia ensolarado com show de rock (somente um, mas teve) na redenção, final de estadual, Grenal e tudo mais (concordo que seria melhor se tudo tivesse começado com um chimarrão, mas não vem ao caso).
Acordado as 11 da manha por um amigo que já estava na frente da minha casa, eu atrasadamente me arrumei, após breves (porém longos) instantes de tortura ao tentar se levantar da casa e concluir que só tinha piorado a torcicolo. Mas enfim, (quase) tudo vale apena quando a companhia é boa ou o show legal. Portanto, fomos para redenção apreciar um show de uma banda de rock guaibense (que nasceu em Guaiba, RS).
Chegando lá, uma parada para o cachorro quente da uma tia de carrocinha qualquer. Nada muito apreciável, mas o suficiente para não nos deixar com fome o restante da manhã/tarde. Na espera do show, tocou uma banda de jazz. Concordo que jazz não é o estilo certo para se apreciar num domingo de tarde, no sol e ao lado do espelho d’água da redenção, mas participava de tal grupo o ilustríssimo, sagaz e (muitas vezes) genial Luis Fernando Veríssimo. Preciso urgentemente encontrar ou pegar uma sessão de autógrafos deste cara na feira do livro, afinal, as pessoas envelhecem com o tempo (e no caso dele, acredito que diminui também... Sem maldades nas postagens, afinal, para mim, é o melhor escritor do país).
Tudo certo: vi o Verissimo filho, cantei com os Guidis, voltei para casa de Trensurb e cheguei no exato momento que começava o Grenal. Rio Grande do Sul, Brasil e a cidade para durante o Grenal ( um “pseudo-feriado”, e desta vez realmente era). Sempre faço uma analise sobre a mesma coisa, porem sempre me deixa impressionado e nostálgico este amor que expressam pelos times daqui (digo, do RS). Assisti um pouco do Grenal somente para não me sentir mais excluído (do que sou) do restante da população. Fui ver um pouco do jogo do meu time (Santos! Santos! Defesa?), que perdia pelo time da minha cidade natal (Santo André na final do paulistão?). Em uma breve distraída, passei pelo famoso canal de musica norte-americano. Estava passando o excelentíssimo Jack White, tocando um xilofone, durante um show do White Stripes. Tinha um bom motivo para não ver nenhum dos dois jogos e ficar ali, vendo Mrs. White o restante da tarde. Mas, relembrando a final da copa do mundo de 2008 que não vi pelo mesmo motivo, desliguei a televisão e fui dormir (o que tranqüiliza os ânimos do jogo, porem faz você perder uma possível briga ocorrida no jogo e que será o assunto de amanha na empresa).
Tudo certo. Acordei umas duas horas mais tarde, já não era mais um domingo de sol (mas ainda não era segunda, menos mal), meu time ganhou o campeonato (mas não o jogo), o show dos White Stripes também havia acabado e a torcicolo continua mais forte de que nunca... (Agora, nos resta somente tirar a camada de pomada que fora acumulada no pescoço...)
PS: Um pouco de Superguidis para apreciarem...
http://www.youtube.com/watch?v=cC_wKVSgvJo
A batalha dos Deuses – O jogo
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