sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Os filhos, a música e o rock - 2

   Hoje, conversando um amigo meu, lembrei que faz dez meses que vi o show dos Mutantes. Até este mês, este teria sido o melhor e maior show para mim que havia visto. Falava para todos que haveria de um dia colocar para meus filhos escutar um cd e falar para eles que a Rita Lee é uma bundona (“mas não contem para a mãe de vocês que falei isso dela”) e que vi tal banda tocando ao vivo, sem a Rita Lee (não fazia tanta falta) e sem o Arnaldo Baptista (nem tudo é perfeito) – mas tinha Sergio Dias e sua Regvlvs (vulgo: Guitarra de Ouro).

   Mas o tempo passa, a vida anda e as coisas tendem a melhorar. Nesta perspectiva, dia 07 deste mês (novembro), tive o privilégio de poder pagar e ver o show de um Beatle. Certamente, meu filho terá uma sessão de introdução ao “Beatlemaniaquismo” juntamente com o comentário: “filho, ele cantou Helter Skelter para mim”. Haviam muitas crianças lá no show, pais que tiveram o imenso prazer de ver o show de um Beatle e levar seu filho junto.

   Eu não posso reclamar. Meus principais amigos estavam lá. E tive o prazer de poder levar meus pais juntos. Eles não são beatlemaníacos ao ponto de necessitar deste show para viver, contudo são muito afins de novas diversões. Geralmente brinco que meus pais gostam mais dos meus amigos do que eu mesmo. Direi para meu filho: “Senta aqui guri que vou te contar uma história. Um dia teu pai, teu vô e tua vó (e talvez tua mãe também, rsrsrs) foram para o show de um Beatle (mostrarei tais fotos...)”.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Volta

Depois de um bom tempo, novamente me encontro aqui, nas linhas do computador. Diversas coisas aconteceram neste tempo, algumas boas, outras nem tanto e outras que se denominasse boa seria um rebaixamento da real importância do ocorrido.

Agora, na atual conjuntura social, pessoal, profissional e sentimental que me encontro, me vejo convidado a reativar este blog. A vida anda corrida, cheia e cada vez mais agitada, contudo, ainda existem aqueles momentos na vida em que temos que produzir na frente do computador e não temos saco pra inúmeras folhas prontas para ser digitadas em um relatório da empresa, nem para escrever emails que deveriam ser enviados e também não entendemos a matéria que temos que dissertar, deixando-a de lado para poder esclarecer dúvidas antes continuar o tal trabalho.

Acontece. Descobrimos com o tempo que a vida (além de acontecer em ciclos) sempre deixa suas surpresas e o que parece estar perfeito e inatingível de mudanças desaparece, fazendo nos quase perde o contato instantaneamente. Ou ainda, esta perfeição tão simples e sincera antes observadas por muitos, parece não fazer mais diferença quando vista diariamente ou quando ficada temporadas sem vê-la.

Com o tempo também, esta historia de blogs começa a ficar um pé no saco. Sabemos que algumas pessoas entram no blog somente para poder bisbilhotar sua vida e que muitas pessoas possuem um somente para poder colocar sua vida e ser bisbilhotada. É a grande vontade do ser humano de ser e querer saber o que não lhe pertence. Porque (desculpem, até hoje não aprendi quais os porque’s que devo usar para cada situação) programas bestas de televisão fazem sucesso somente mostrando pessoas confinadas em vivendo em um lugar? É a infinita força da ignorância (como diria um professor meu).

Quem me conhece se diverte bem mais com tais textos. Quem não me conhece, mas é um leitor assíduo, também. Falando em leitor assíduo, agradecer quem quer que seja as pessoas que estão lendo isso, pois, mesmo nestes meses em que não publiquei nada, tive uma média de 25 acessos semanais o que considero bom para um blog a alguns meses sem nenhuma publicação nova. Mas, voltando ao assunto antes citado, queria dizer que, como um cara muito romântico, com a vida me mostrando que não é tão perfeita assim, irei voltar aos braços de quem gosto muito. Em breve, te terei nos meus braços novamente, ouvindo você falar o que eu gosto de ouvir, mesmo que esteja com uma corda arrebentada e um pouco empoeirado. Afinal, gosto muito de ti: meu violão.

Obs.: Palavras citadas neste texto (tais como violão) podem ser consideradas (ou não) metáforas, personificações ou figuras de linguagem.