terça-feira, 10 de novembro de 2009

Rotina diária: tenho que estudar menos e viver mais...

O dia fica (digamos assim) um tanto que bonito quando se tem bife acebolado no RU. Não é todo dia que se pode sair do restaurante universitário com o sorriso de uma refeição boa (porém, sempre feliz com o seu incomparável custo-beneficio). Mas enfim. Em uma breve semana estressante, com provas muito delicadas (para não qualificá-la com um adjetivo chulo), saímos do RU e fomos fazer a clássica hora de almoço sentado sob arvores, falando besteiras e dando algumas boas risadas. Pois bem, durante a ida para o banheiro (higiene pessoal e “necessidades humanas”), vimos algo no mínimo estranho: o Antonio de baixo (carinhosamente denominado a principal lancheria dentro do campus universitário) estava fechado. Não se tem noticias sobre tal fato em dia de semana, no período das 8h as 22h. Por “sinal” ele funciona, ao contrário de alguns outros, nas férias também. Acontecimento no mínimo impressionante e estranho. Olhamos para o lado e ainda existiam pessoas caminhando e nenhuma espécie de nave alienígena rondava o céu ou alguma onde gigante era avistada ao horizonte. Ainda sem saber sobre o pressuposto ocorrido, continuamos o dia. Na hora da despedida (cada um dos amigos para uma aula diferente) se foram os seguintes alertas: se ouvires uma sirene, abraça o Anton e corre. Pois se o mundo não acabar por algum atentado terrorista, invasão alienígena, acionamento do LHC ou a transformação do sol em um buraco negro, ainda temos a prova de Calculo II sexta-feira.

Obs: para quem não entendeu, Anton é o nome do principal autor do livro da cadeira de Calculo. Cadeira fundamental para qualquer curso de ciencias exatas ou engenharias.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A maior invençãoda humanidade e possíveis concorrentes

Antes de qualquer coisa, quero fazer menções a um grande amigo meu. Ele foi o responsável por apresentar-me algumas idéias de coisas imperceptíveis que realmente fizeram uma diferença no conhecimento técnico, cientifico e irônico da humanidade. Apresentou-me, também, a frase que cita as três maiores mentiras da humanidade: “O trabalho enriquece o homem; O trabalho enobrece o homem; (e) Vou colocar só a ‘cabecinha’”.

Indo agora para uma visão culta e menos vulgar das filosofias de boteco, escrevo sobre a morcilha. Ontem mesmo, após um breve texto publicado aqui, recebi comentários de duas pessoas muito importantes para mim. Ambas respondendo uma suposição que havia citado e, uma delas, confirmando sobre a maior invenção da humanidade. Essa mesma pessoa que me apresentou um “gênero” de morcilha, do qual não me lembro o nome (nem se sua fabricação era algo tão fantástico como sua “prima de gênero”). Pois bem: já dizia um dos meus melhores filósofos de boteco que a maior invenção da humanidade era a morcilha. Sim, a roda foi algo revolucionário: moveu massas, agilizou transportes e foi base para praticamente todo tipo de possível maquinário descendente. Sim, a faca também foi algo revolucionário: ganhamos tempo, praticidade e conforto com alimentos, vestuário e caça. Sim, o motor a vapor foi muito surpreendente: fizemos transportes com “cavalos invisíveis”, criamos industrias e agilizamos nossas vidas. Sim, a luz elétrica foi algo fenomenal: se não fosse ele, me queimaria muito durante o dia, não escreveria este texto e nem você o leria (ao menos na internet). O controle remoto nem se fala: não precisamos mais levantar do sofá para vermos Malhação, mudamos o volume quando queremos, não precisamos folhear os jornais e podemos aumentar o movimento financeiro social (gastando em comidas prontas e academias para descontar o tempo sedentário na frente da TV).

Mas o mais impressionante de tudo isso ainda é a morcilha. Até o que me foi informado, ela não obedece aos conceitos da Física Newtoniana. Seriam as morcilhas alguma espécie de grupo partículas quânticas visíveis e tocáveis ao olho humano? Seriam as morcilhas um modelo acessível em medidas terráqueas de distorção gravitacional de tempo e espaço e relatividade geral? Seriam elas modelos de objetos (neste caso, alimentos) que não precisam de uma temperatura especificas para se conservarem (e até se reproduzirem)? Seriam “comidas de astronauta” que a NASA deixou vazar do seu escritório de inteligência? Ou até mesmo comida extraterrestre que ficou na humanidade após o acontecimentos da “Área 51”?

O que é este estranho alimento não se sabe. A única coisa, que o faz receber o titulo de maior invenção da humanidade, é o fato de podemos afirmar que, na sua fabricação, as “tripas” são tiradas de dentro do porco e todo o porco colocado dentro das “tripas” (algo “newtonianamente” impossível).

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Confusões mentais e uma breve análise social amorosa

Estava pensando sobre a vida. Fui tomar um café ontem com uma guria que, por mais que não tenhamos muito contato, é uma baita amiga. Hoje estava me lembrando do caminho até o local marcado: muita chuva e algumas gurias caminhando no sentido contrário. Sei lá. No auge de uma fase onde se devem rever pensamentos e níveis de “medíocricidade” na sociedade atual, pensei como seria uma “musa” nos dias de hoje. Pegaremos uma lá da “terrinha”, quem sabe a (em muitos casos) tão temida Iracema.

Teria ela MSN? Talvez sim. Bem provável que sim. Não teremos muitas duvidas do que seria a sua foto: os seus lábios de mel. Posso ser um pouco inocente neste item, mas me remeteria algo um tanto que sensual e até vulgar tal foto em um “nick” de MSN. Talvez não.

Poderia ser ela, mesmo no mundo moderno, uma guria bacana. É, muitas vezes, difícil conseguirmos nos expressar diretamente a pessoas que amamos sinceramente. Algumas gurias acreditam que não existem homens deste tipo, que levariam flores, ligariam nos aniversários e (quando fosse o primeiro a acordar) até arrumaria o café da manhã. Vai saber.

Vivemos numa sociedade onde, muitas vezes o fútil e vulgar (sem nenhum ou quase nenhum real valor sentimental) é tão bem aceito quanto o fato de arroz ser o “par conjugado” do feijão. Posso ter uma visão um tanto que antiga e até ser um “velho chato” (créditos a uma das minhas melhores amigas nesta frase), mas não julgo algo certo isso que boa parte das pessoas fazem. Atualmente, como afirmei a alguns amigos meus, estou sendo um pouco medíocre comigo mesmo (afinal, quem não é?), porém estou rendendo resultados. O mais é isso.

No fim das contas, não falei nada da Iracema. Certamente ela não quebraria uma flecha para simbolizar o laço com seu amo. Porém, lembrei agora de um professor de literatura que tive, o qual afirmava convicto que “o safado” da história não era “o”, e sim “a”. No momento em que a Iracema “moderna” cantaria a famosa musica do saudoso compositor Mc Créu, o seu amo estava dormindo, assim não podendo escolher nada nem fazer nada (se é que ele queria escolher algo. Mundo moderno gurizada, “soco”).

O restante é isso. Ainda não sei usar maquina de lavar, ainda não sei se pessoas lêem estes textos, ainda não sei se pessoas gostam destes textos e ainda não sei se existirá alguma invenção mais impressionante que a morcilha (mas to vivendo e bem feliz).