Estava pensando sobre a vida. Fui tomar um café ontem com uma guria que, por mais que não tenhamos muito contato, é uma baita amiga. Hoje estava me lembrando do caminho até o local marcado: muita chuva e algumas gurias caminhando no sentido contrário. Sei lá. No auge de uma fase onde se devem rever pensamentos e níveis de “medíocricidade” na sociedade atual, pensei como seria uma “musa” nos dias de hoje. Pegaremos uma lá da “terrinha”, quem sabe a (em muitos casos) tão temida Iracema.
Teria ela MSN? Talvez sim. Bem provável que sim. Não teremos muitas duvidas do que seria a sua foto: os seus lábios de mel. Posso ser um pouco inocente neste item, mas me remeteria algo um tanto que sensual e até vulgar tal foto em um “nick” de MSN. Talvez não.
Poderia ser ela, mesmo no mundo moderno, uma guria bacana. É, muitas vezes, difícil conseguirmos nos expressar diretamente a pessoas que amamos sinceramente. Algumas gurias acreditam que não existem homens deste tipo, que levariam flores, ligariam nos aniversários e (quando fosse o primeiro a acordar) até arrumaria o café da manhã. Vai saber.
Vivemos numa sociedade onde, muitas vezes o fútil e vulgar (sem nenhum ou quase nenhum real valor sentimental) é tão bem aceito quanto o fato de arroz ser o “par conjugado” do feijão. Posso ter uma visão um tanto que antiga e até ser um “velho chato” (créditos a uma das minhas melhores amigas nesta frase), mas não julgo algo certo isso que boa parte das pessoas fazem. Atualmente, como afirmei a alguns amigos meus, estou sendo um pouco medíocre comigo mesmo (afinal, quem não é?), porém estou rendendo resultados. O mais é isso.
No fim das contas, não falei nada da Iracema. Certamente ela não quebraria uma flecha para simbolizar o laço com seu amo. Porém, lembrei agora de um professor de literatura que tive, o qual afirmava convicto que “o safado” da história não era “o”, e sim “a”. No momento em que a Iracema “moderna” cantaria a famosa musica do saudoso compositor Mc Créu, o seu amo estava dormindo, assim não podendo escolher nada nem fazer nada (se é que ele queria escolher algo. Mundo moderno gurizada, “soco”).
O restante é isso. Ainda não sei usar maquina de lavar, ainda não sei se pessoas lêem estes textos, ainda não sei se pessoas gostam destes textos e ainda não sei se existirá alguma invenção mais impressionante que a morcilha (mas to vivendo e bem feliz).
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