Ao contrário do que se acredita, não existe bairrismo no Rio Grande do Sul. Os gaúchos não se acham os melhores, eles são os melhores (só uma questão de imparcialidade e esclarecimento a todos: sou uma paulista que mora e gosta das terras sulistas).
Ontem (NT: neste caso, o “ontem” foi escrito em um dia da semana passada) o dia amanheceu chuvoso, nublado e com uma temperatura agradável. Umas das coisas impressionantes do dia foi o fato da máxima temperatura registrada ter sido durante a madrugada, o que nos demonstra o quão termicamente insuportável foi a semana. Domingo e segunda-feira foram dias muito quentes. Terça-feira bateu um recorde de calor de não sei quantos anos (mas algo nada desprezível). Quarta-feira bateu o recorde estabelecido na terça-feira. E na quinta-feira, após ter batido e recorde de calor estabelecido na quarta-feira, choveu de tal forma que bateu recorde de chuvas de São Paulo (que, neste começo de janeiro, bateu recordes históricos). E no fim da semana, já voltara o calor. E o pior de tudo é saber que o “São Pedro” responsável pelas temperaturas do RS também tem seu “espírito separatista” e já prometeu um inverno para dar inveja aos argentinos (afinal, pior que paulista, só argentino).
Ainda analisando algumas coisas da superioridade gaúcha sabemos que, em alguns cursos, a UFRGS perde somente pela UFCSPA no Brasil todo. Ninguém acreditaria que o Grêmio venceria a “Batalha dos Aflitos” com um pênalti contra marcado aos 60 minutos do segundo tempo. Ninguém acreditaria que o Internacional venceria o São Paulo e o Barcelona (de 2006) em 2006. Ninguém vestiria um Papai Noel de azul e muito menos mudaria as cores da bandeira petista por questões futebolísticas.
Mas realmente, este estado (quando não chamado de Pátria) é muito confortável. Não me lembro as palavras citadas mas, certa vez, escutei um comentário do Paulo Santana (pessoa que, na minha opinião, é uma/a imagem do legitimo gaúcho), onde, falando sobre assuntos catastróficos do mundo na época, acabava afirmando que tudo piorará ao saber que o Internacional estava a 4 rodadas em primeiro lugar no Campeonato Brasileiro de 2009. Isto tudo sem comentar o respeito e o fanatismo pelo “hino da pátria”, cantada com clamor até nos estádios de futebol. (E viva o Rio Grande!)
A batalha dos Deuses – O jogo
Há 3 meses