É sempre bom voltar no tempo e lembrarmo-nos do passado, dos aprendizados e das metas que possuíamos antigamente. Muitas vezes nem precisamos lembrar, ele vem à tona e se apresenta diante de nós.
Considero-me um cara (amorosamente) árcade. O pouco que aprendi sobre literatura brasileira me remete as classes literárias, de todo seu significado e o quanto conseguia me identificar com as mesmas. Aquelas coisas de se identificar com uma “ninfa” e idealizá-la (até que alguém provasse o contrário). Na minha classe literária, identifico as mulheres com a música ou escuto (ou escutaria) na sua fase. Há um tempo atrás escutava uma banda curitibana, não tão nova assim, e me imaginava vivendo a cena presenciada em um trecho de uma música dos mesmos (para caso de curiosidade ou pesquisa, se chama “Nunca mais” e foi gravada pela banda “Relespública”), cuja narrava a ida a um cinema e “apreciação” de um longa-metragem, concluindo que as histórias são sempre as mesmas, virando comédia quando narradas. Depois de um certo tempo, já com muito mais músicas na mochila, passo por uma situação em que me vejo diante de tal vivencia. É interessante sabermos que realmente as histórias são sempre as mesmas e tudo é muito satírico e ironizado quando analisado por pessoas telespectadoras. Podemos afirmar que boa parte dos filmes de ação, ultimamente, se baseia em uma nação de seres (povos ou animais) que vivem em um lugar (pais, mundo ou região) que concentra algo de muito interesse (fonte de renda) dos homens (que só querem dinheiro na história e tem, como chefe, uma pessoa sem um bom coração). Com esta base, criatividade e um bom investimento, podemos refazer alguns bons filmes “hollywoodianos”.
Muitas vezes observamos que a vida regride e voltamos a fazer o que faríamos antigamente. Na universidade, por exemplo, podemos comparar ao que acontecia em uma creche (ou aconteceria se tivesse frequentado uma creche quando pequeno): passamos o dia todo no campus, almoçamos, conhecemos amigos, levamos lanche da tarde e escova de dente, festejamos nosso aniversário, essas coisas... Voltamos a regredir de certa forma.
Questões de moda são indiscutíveis. Não acompanho tendências (ao menos, não me esforço para acompanhar), mas quase sempre que se irá comprar algo novo, temos que aturar o vendedor afirmando que tal produto está na moda. Uso “All-Star” a um bom tempo, gosto de roupas xadrez a um bom tempo, quero ter um “WayFarer” a um bom tempo e não me importo se estas coisas são moda. Depois de uns oito anos, voltarei a usar óculos com armações grossas (que, por sinal, encontrei uma foto minha, brincando de “skate de dedo” com o tal óculos na época que estes brinquedos eram moda) e, quando o escolhi na ótica e disse que era aquele mesmo, tive que escutar do gerente que estava na moda tal armação. Continuo apaixonado pelos modelos “retro’s” das marcas, mas acontece: escolhe-se a ótica, a armação, mas ainda não o gerente.
Ainda não recebi nenhuma resposta das cartas que mandei aos meus amigos (e até já desisti: comecei a usar efetivamente os emails), mas ainda escrevo e-mails com assinaturas e de uma maneira formal. Ainda penso com uma certa hostilidade perante as maquinas fotográficas digitais. As pessoas, no contexto geral, não se juntam para tirar fotos, não se obtendo um respeito à mesma e nem se relembrando do acontecido umas três semanas após (quando buscávamos o filme relevado no fotografo). Contudo, devemos dar o braço a torcer, afinal, ficou mais fácil de armazená-las.
A batalha dos Deuses – O jogo
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O tempo é inexorável. Passa incólume sobre nossas vidas impuras!
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