sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Amigos, cerveja e leite

Sim, eu também fiz amigos bebendo leite! Uma vez vi uma “comunidade” num site de relacionamento muito famoso, que falava q nunca fizera amigos bebendo leite. Realmente, com um pouco de amadurecimento na vida, conhecemos amigos e muito bons por sinal. Amigos que se reúnem simplesmente para celebrar a vida, o aniversário do Seu Gaspar (ver a musica “O dia da saudade”, do ilustríssimo Raul Seixas. Nela, ela relata o aniversário do Seu Gaspar como um acontecimento rotineiro onde, em algum lugar do mundo, deve estar ocorrendo uma festa de aniversário, e por isso beberemos para comemorar tal aniversário, que também não deixa de ser uma celebração da vida...), jogar conversa fora ou simplesmente acabar uma caixa de cerveja que está na casa de algum amigo.

Existem os casos também em que se prova a amizade: final de mês, a maioria dos amigos sem um “mísero pila”, e acontece a reunião para beber refri, cerveja e/ou água. Neste momento que realmente vale apena a vida. Adquirimos amigos sinceros, sem vergonha de falar na cara ou coisa do tipo. Amigos que brincam com sua namorada, conversam com sua mãe, vive em uma comunidade verdadeira (se é que se pode acreditar que existe uma comunidade... Mas se existisse, seria parecido com isto).

Depois disso, temos nossos amigos antigos. Pessoas que cresceram junto conosco, que realmente criamos afinidades tomando “Toddy & Nesquick”, virando noites em claro a base de “Top Gear” no super (e quando comprou um “64”, o máximo era jogar “Beatle Batalha”) e correndo atrás das guriazinhas da terceira série (quando tínhamos 7 anos, obviamente). Estes amigos, por mais que cresçam e comecem a andar em lugares diferentes e escutar músicas diferentes das de costume, sempre existirá um bom café para botar conversa fora e dar umas boas risadas com um amadurecimento recíproco perante a vida.

E por ultimo, temos aqueles que são nossos amigos incondicionais. Algumas pessoas podem discordar de mim, mas, mesmo achando que é uma imensa infantilidade das mesmas, respeito a opinião alheia. Nossos pais e irmãos sim, com eles fomos criados a base de leite com “Nescau”, pão com manteiga e mingau de baunilha. Por mais que existam desavenças por manias recíprocas, ainda resta todo o amor e prazer que obtemos quando conversamos sobre as brincadeiras dos pais quando criança, nossas diversões na infância e algumas horas de musicas repetitivas que se prolongam por toda a estrada até chegar a praia. Algo incomparável e só proporcionável quando tivermos nossa família (e você estiver dirigindo o carro, se preocupando com hotel, fraudas, paradas e gasolina).

Temos amigos e isso é o que importa. Não importa se comendo bolacha, enchendo a cara, conversando sobre livros, indo a exposições de obras de arte, procurando um café na segunda feira em plena Porto Alegre, divulgando seu blog, lendo seu blog (valeu gurizada!!!), praticando o Nadismo ou vivendo a vida...

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