Voltando a questões dos ciclos já citados a alguns textos atrás, existem as migrações ou, em outras palavras, um certo dia marcado para todos ajudarem na mudança de uma pessoa.
Pois bem, ajudando na mudança da minha irmã, conseguimos reparar em coisas que não fogem da regra. Sábado, nove da manhã, o caminhão da mudança encostará para carregarmos. Nem tão cordado, mas de café tomado, começamos a carregar os móveis para o meio de locomoção onde levaremos as coisas (no caso, um caminhãozinho e algumas coisas no carro).
Geralmente uns quinze minutos após o começo das atividades, têm registro do primeiro acidente de trabalho: o egocentrismo mútuo quer carregar as coisas sem ajudas posteriores, daí aparecem as noticias de arranhões e dedos “esmagados”. Mas tudo encaminhado: agora é só descarregar no apartamento e fazer as múltiplas viagens pegando algumas coisas esquecidas na casa (e os mantimentos de primeira necessidade, tais como água, bolacha, cerveja, gelo e sal para a carne do churrasco).
Após descarregar tudo, começa a montagem de cama, armários e afins. Neste caso, já havia sido montada no dia anterior a mudança, mas sempre estabelecendo o segundo estágio da mudança que é a realização de um saldo positivo na coleção de parafusos e porcas da casa. É impressionante, mas sempre sobra o parafuso bastardo que não quis ficar com seus irmãos nas madeiras dos móveis.
Depois de montado, começa a fase desandar as coisas com a tão esperada inauguração do sofá e da cama (que muitas vezes, mantêm-se inaugurados por umas 2 horas ininterruptas do mais pesado sono). Com homens correndo atrás da carne para fazer o churrasco na (nova) churrasqueira e mulheres guardando as roupas e os múltiplos potes que existem dentro de uma cozinha, temos o terceiro estágio de uma mudança: começa a existir coisas demais dentro da casa e os móveis, roupas e eletrodomésticos são colocados (novamente) para fora da casa (conseguindo assim, uma melhor organização em longo prazo e uma respiração e apreciação dos rodapés do apartamento, que até então, só se tinha conseguido enxergar o chão quando estava vazio).
A partir deste estágio tudo ficaria encaminhado se, obviamente, algumas das mulheres não insistirem que o sofá ficou trocado de posição ou o armário ficou no lado errado do quarto (exigindo, assim, uma manobra arriscada de armário/cama, com um pequeno espaço de locomoção entre ambos, sendo, muitas vezes, refletido tal aperto em lâmpadas, rebocos e mais acidentes de trabalho).
Finalizamos a (tal) mudança com a limpeza do violão e sua respectiva colocação no suporte do quarto ao lado do armário, e (com um banho bem tomado e uma organização na sujeira da casa que foram tirados alguns dos moveis da tal mudança) só restará a visita alguns dias após para, realmente, poder apreciar o lar novo e um café no final da tarde.
A batalha dos Deuses – O jogo
Há 3 meses
hehe, bem legal.
ResponderExcluirainda n tive essa esperiencia, qm sabe daqui uns 2 anos com a cris e o furby, hehe!
certamente... se precisares de uma ajuda (falando sério) e/ou um "x" para escrever experiencia corretamente, é só chamar... hehee
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